‘Ainda Estou Aqui’: Web pressiona prefeitura do RJ por conversão de quartel que Rubens Paiva foi torturado

Ideia surge após prefeito Eduardo Paes anunciar interesse em transformar imóvel que o filme foi gravado o filme vencedor do Oscar
‘Ainda Estou Aqui’: Web pressiona prefeitura do RJ por conversão de quartel que Rubens Paiva foi torturado
Reprodução/Internet
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Um movimento para alteração do uso do 1º Batalhão de Polícia do Exército surgiu após anúncio do prefeito Eduardo Paes. Nas redes sociais, o líder da cidade do Rio de Janeiro mostrou interesse da prefeitura na compra ou desapropriação da casa em que Ainda Estou Aqui foi gravado. O imóvel seria transformado na Casa do Cinema Brasileiro. Assim que informou a população, logo vieram críticas a gestão Paes sobre o espaço do exército onde Rubens Paiva foi torturado e que ainda se mantém ativo.

“É bom lembrar que o Batalhão da Polícia do Exército, local de tortura, assassinato e desaparecimento,  AINDA TÁ LÁ!!!! e passando batido! Um lugar que precisa ser memorial e trazer os nomes de todas as pessoas atravessadas por esse período horrível”, disse uma internauta na rede X (antigo Twitter).

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Outro também criticou a manutenção do espaço e disse que o uso do quartel seria um ótimo exemplo para democracia: “Ação efetiva e contundente pra deixar claro a milicos e paisanos apologistas de Golpe/Ditadura…que ‘ainda estamos aqui!’”

Criação da Casa do Cinema Brasileiro

Mais cedo, o prefeito Eduardo Paes anunciou a decisão da prefeitura em transformar a locação do filme ganhador do Oscar em espaço público. “Hoje sairá publicado em Diário Oficial Extra da Prefeitura do Rio que decidimos comprar/desapropriar e transformar o imóvel do filme “Ainda Estou Aqui” na Casa do Cinema Brasileiro. Vamos tornar público e abrir para visitação o espaço que trouxe o primeiro Oscar do Brasil em quase 100 anos da premiação”, iniciou. 

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O prefeito continuou: “Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela – Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.  O público ainda poderá conhecer a história do Brasil no Oscar em exposições interativas. Ali também funcionará a nova sede da Rio Film Commission estimulando mais produções do cinema brasileiro e premiações internacionais. E pra não deixar dúvidas: a Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir”. 

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