TRISTE

Em pleno mês da visibilidade trans, cantora Traemme é atacada após assumir relação: ‘Traveco’

Brasil segue sendo país que mais mata pessoas transsexuais

Publicado em 11/01/2024
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Na noite desta quinta-feira (11), a cantora Traemme desabafou sobre ataques transfóbicos que recebeu após assumir relacionamento com o, também cantor, Kako. Conhecida por performar suas canções na Av. Paulista, Traemme apareceu indignada em vídeos no seu Instagram Stories. A cantora ficou indignada com os ataques que recebeu.

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“Parando de seguir aqui pq achei a maior pataquada”, “Tá ligado que isso é um macho né?”, “Ala kakakakakaka tá pegando o traveco”. Essas foram algumas das mensagens recebidas por Traemme e Kako através do direct do Instagram. O casal assumiu relacionamento num vídeo onde Kako pede a mão de Traemme em namoro.

A cantora ficou indignada com a situação e desabafou em seu Instagram: “A travesti aqui está conquistando seu espaço na música, está fazendo shows. Por muito tempo fiz programas para pagar as contas e principalmente para investir na minha carreira. Ser artista independente é difícil. A música está pagando minhas contas”.

Kako também aproveitou suas redes sociais para alertar sobre os comentários transfóbicos que recebeu no direct: “Isso é crime gente!”. O cantor acionou equipe jurídica e prometeu tomar providências por conta dos ataques recebidos. Vale destacar que, em 2019, o STF decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, que passaram a ser enquadradas pela Lei de Racismo.

Mês da visibilidade trans e Brasil segue no topo de mortes

O mês de janeiro é utilizado para destacar a luta contra a transfobia. A data foi estabelecida a partir da organização de um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, realizado em Brasília no ano de 2004.

Pelo 14º ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo. Os dados do ‘Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais brasileiras’, realizado pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), revela que a expectativa de vida dessas pessoas é baixa e a maioria das vítimas de violência no país são de jovens entre 18 e 29 anos.

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