Planeta Atlântida 2024: Saiba o que esperar do festival que agita o sul do país

O festival Planeta Atlântida é um dos grandes marcos do cenário musical brasileiro. Marcado para os dias 2 e 3 de fevereiro, na Saba, em Atlântida, no Litoral Norte do RS, este evento atrai atenção de fãs de música de todos os cantos, especialmente os gaúchos. Reunindo artistas de diferentes estilos, o festival se destaca por sua diversidade e por escapar do tradicional eixo SP-RJ.

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Ao trazer grandes nomes da música, o Planeta Atlântida busca sempre surpreender seu público e se firma como uma celebração cultural importante fora dos circuitos habituais do país.

Qual o segredo por trás do sucesso do Planeta Atlântida? Em entrevista exclusiva ao FeedTV, Caroline Torma – head do Planeta Atlântida e diretora de Marketing do Grupo RBS -, abriu o jogo sobre as novidades que o festival prepara para a sua 27ª edição.

“O grande diferencial do Planeta é ter extrapolado o território de um festival. Ele é “a maior festa do Planeta”, um rito de passagem para o jovem gaúcho, a festa do verão, num estado em que verão, migração para o litoral e todos os signos da estação têm um significado especial. Além disso, o evento teve a capacidade de renovação constante, alinhado à renovação do público mas sem perder de vista sua essência, que é a de ser um evento diverso, para todas as tribos e idades. Isso também se revela no line-up que em 2024 tem a pluralidade que caracteriza o festival, com atrações para todos, diferentes estilos e gerações distintas. O Planeta Atlântida sempre foi assim, abraçando estilos musicais do pop, rock, funk, pagode, rap, sertanejo, reggae, música eletrônica e muito mais”, revelou.

O que esperar do festival em 2024? O público tem vivido momentos complicados em diversos festivais de música e shows ao redor do Brasil, seja pela estrutura ou pelas ondas de calor e questões climáticas.

Caroline assegura que o Planeta Atlântida está trazendo mudanças, inovando na estrutura e preparado para lidar com os problemas dessa ordem.

“Como sexta, 2 de fevereiro, é feriado em muitas cidades do Estado, decidimos antecipar em uma hora o início do festival, seguindo o exemplo de outros grandes eventos do gênero ao redor do mundo. E vamos testar com o público como essa mudança será percebida para mantê-la, ou não, para as próximas edições”, explicou a head do Planeta. “Também fechamos um contrato de longo prazo com a Saba, onde o evento ocorre desde sua primeira edição. E, com isso, estamos fazendo algumas melhorias, como um piso fixo na pista do camarote, para dar mais conforto ao público. Ainda no que diz respeito à infraestrutura, criamos uma nova área para ativações de marca, no baixo camarote, coberta e com novos espaços de descanso, o que também é um pedido recorrente dos nossos planetários”.

Caroline Torma ainda reforçou o cuidado do festival com a segurança do público: “A segurança sempre foi um dos principais eixos do Planeta, e dedicamos tempo e recursos para garantir todos os cuidados necessários que a lei exige e que o público espera de nós. Na escolha de nossos fornecedores, por exemplo, buscamos os parceiros que têm histórico de atuação com eficiência no mercado do show business para nos garantir as condições da montagem temporária da forma mais estável e segura, já que o Planeta surge na Saba praticamente do zero”.

A preocupação com as altas temperaturas já está na agenda do evento: “Nesta edição, vamos investir ainda mais no conforto térmico de alguns setores com a colocação de estações climatizadoras evaporativas que possuem um processo físico de evaporação da água, reduzindo a temperatura do ambiente, limpando e hidratando o ar. Outro ponto importante relacionado à preservação da vida é a disponibilização de pontos de hidratação com fornecimento de água potável refrescada, para que nossos públicos tenham acesso à hidratação ao longo de todo o festival”.

A profissional tranquilizou: “Fazemos o monitoramento das condições climáticas de forma constante e contratamos assessorias especializadas para acompanhar a previsão com CPTEC/INPE e outros órgãos de análise meteorológica para balizar as ações preventivas necessárias ao longo do período de montagem, realização e desmontagem do festival. Por fim, nosso planejamento inclui ações integradas para a gestão de crises em que cada liderança desempenha um papel ativo para agir de forma coordenada na eventualidade de sinistro. Além de reuniões de conscientização temos treinamentos com as equipes de segurança patrimonial, segurança do trabalho e brigada de bombeiros civis para seguirmos procedimentos que visam a manutenção da ordem e da segurança no controle do público, nos diferentes locais onde o evento acontece”.

Com sua energia única, o Planeta promete contagiar não apenas aqueles que estiverem presentes no local, mas também o público de casa.

“O espírito do Planeta Atlântida é ter 26, 27, 30, 40 anos de vida e seguir sempre jovem em todas as suas dimensões. Estamos preparando para 24 mais um evento com inovação para o público e oportunidades para as marcas que estarão conosco. Queremos oferecer a melhor experiência tanto para quem estiver conosco na Saba, no litoral gaúcho, quanto para o público que estará na órbita do Planeta, a partir de nossos diferentes canais de comunicação, da transmissão etc”.

Por fim, Caroline Torma falou sobre os desafios que a organização de um evento dessa magnitude enfrenta.

“O grande desafio é montar um evento como o Planeta, para receber 80 mil pessoas, em um período de 30 dias, no mês de janeiro, com temperaturas altas, intempéries e seguindo todas as normas. Investimos muito em planejamento e equipes, com profissionais experientes e fornecedores qualificados. É preciso disciplina, gestão e um trabalho de time para que tudo dê certo em tempo hábil”, explica.

Ela completa: “Além disso, compor o produto é sempre desafiador. Ouvir o que o público nos diz, entender os desafios das marcas e fazer tudo isso acontecer, desde a experiência até a escolha do line-up, garantindo também que o negócio se mantenha saudável. Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona. Mas, quando o primeiro acorde começa a tocar e a gente vê a alegria do público, a energia, a felicidade que o contexto da música gera, tudo valeu a pena”.

“Como diz o nosso slogan: só quem vai sente. O Planeta é sobre isso, a vibe, a energia, o calor, a festa, o verão, a felicidade, música boa e diversa, juventude, galera, amigos, amores. Com certeza quem for ao Planeta 24 vai sentir toda essa energia”, garante.

Vale recordar que o line-up do Planeta Atlântida contará com Alok, Gusttavo Lima, Luisa Sonza com participação de Duda Beat, Ludmilla, NX Zero e Thiaguinho como os principais destaques. Além de apresentar Pedro Sampaio, Paralamas do Sucesso, MC Cabelinho, Menos é Mais, Armandinho, Veigh, Fresno, Papas da Língua, Bloco da Laje e mais.

Confira o line-up completo:

*em entrevista a Savanna Machado