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Quitéria Chagas, Rainha de Bateria da Império Serrano se posiciona contra racismo: “Reflitam, evoluam, não deem palco para racista!”

A Rainha de Bateria critica atitudes racistas no samba e defende valorização das raízes negras: "Não somos cota, somos origem da sua existência."

Publicado em 27/11/2024
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A rainha de bateria da Império Serrano, Quitéria Chagas, utilizou suas redes sociais para expressar indignação diante de casos recentes de racismo no universo do samba. Em sua publicação, ela destacou a importância de respeitar e valorizar a cultura negra, afirmando que o samba é um pilar essencial da identidade cultural brasileira.

Quitéria ressaltou o papel das escolas de samba como guardiãs das raízes africanas na cultura nacional. Ela lembrou que o samba nasceu de tradições negras e cobrou mais reconhecimento e respeito. “Nossa defesa ao terreno (terreiro) do samba, base da formação da cultura brasileira ao mundo”, escreveu. Além disso, apontou como a apropriação cultural, sem devido crédito, perpetua desigualdades. “Tudo surgiu na África! Enalteçam o samba, os sambistas”, acrescentou.

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O desabafo ocorre no contexto de uma polêmica envolvendo Ana Paula Minerato, ex-musa da Gaviões da Fiel. Em um áudio atribuído a ela, Minerato teria feito declarações racistas contra a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca, questionando aspectos de sua aparência e descendência africana. Diante da repercussão, a Gaviões da Fiel anunciou o afastamento definitivo de Minerato, reforçando que atitudes racistas não refletem os valores da agremiação.

Embora não tenha citado diretamente o episódio, Quitéria utilizou a situação para reafirmar a necessidade de estudar e respeitar a história negra no Brasil. “Parem de usar as escolas, nossa história, ainda mais sendo racistas! Apropriando da história, lucrando por um sonho de visibilidade”, alertou. A declaração evidencia sua luta por uma visão mais consciente sobre o papel da cultura afro-brasileira.

Em sua mensagem final, a rainha de bateria foi enfática ao pedir mudanças na postura da sociedade. “Reflitam, evoluam, não deem palco para racista!”, concluiu. Suas palavras ecoam a urgência de combater o racismo em todas as esferas, especialmente dentro de espaços que nasceram para celebrar a diversidade e a riqueza cultural da população negra.

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