Nossa coluna apurou que o ex-ator Guilherme de Pádua ainda tem registro profissional de ator (DRT), entramos em contato com o Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro, para saber se na época do crime o ator teve seu registro cassado ou não. Após um longo período de espera, recebemos a resposta de que o ator ainda tem o registro profissional e que o presidente Hugo Gross entraria em contato.
Em conversa com o presidente da instituição Hugo Gross, ele nos disse: “Bom, através do nosso setor interno, descobrimos que esse rapaz, esse senhor Guilherme de Pádua, não tem registro através do Rio de Janeiro e sim em Minas Gerais. Nós já estamos em contato com a presidente do sindicato de Minas Gerais, para que possa ser realmente cassado esse registro, bem como também desfiliado do Sated de Minas, se é que ele ainda é filiado por lá. Uma vez que o registro dele é de Minas Gerais”, conta.
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Perguntado sobre o motivo de não terem cassado esse registro na época do crime Hugo informou: “Nós não compactuamos com pessoas que tenham essa tendência de manchar a imagem da nossa categoria, eu acho que essa ação esse movimento já tinha que ter sido feito a muito tempo. Infelizmente eu não era presidente na época, então a gente precisa mostrar que nossa classe é unida, nossa classe é limpa”, explica.
Hugo ainda explica quais serão os próximos passos a serem tomados por ambas instituições.
“O Sated de Minas representado pela senhora Magdalena junto ao Sated do Rio, estão em uma conversa para que ambos possam solicitar emergencialmente a cassação do registro do ex-ator, Guilherme de Pádua. Para que ele não continue fazendo parte do quadro artístico, de uma categoria tão limpa, uma categoria que preza pela imagem, lisura e transparência”, finaliza Hugo Gross.
Recentemente, ele usou a plataforma para se defender das críticas do documentário e pedir perdão para Glória Perez, mãe da atriz morta por ele. “Talvez eu nunca tenha uma oportunidade real de pedir perdão. Por isso, Glória Perez, eu te peço perdão por todo o sofrimento que te causei”, apelou ele em um dos vídeos.
“Jamais esqueci daquele encontro na carceragem, nunca esqueci. Raul Gazolla, eu te peço perdão, nunca esqueci do dia que fui chamado na delegacia, você estava lá e se arrastou até mim, me abraçou chorando. Ali vi que eu era a pior pessoa do mundo”, disse o pastor, na primeira vez em que se desculpou com a autora.