Influencers +18 denunciam MC por assédio e injúria após levar fora: “não é o primeiro famoso que desrespeita”

O que era para ser uma live especial acabou em confusão. As influencers +18 Bi Mejia e Bahala Sudan – que também é DJ – se juntaram a um famoso MC para mostrar uma noite de funk em São Paulo. Ele tem quase 2 milhões de seguidores só no Instagram e a transmissão era assistida por outras 120 mil pessoas na Twitch, outra rede social.

Em tom de brincadeira, os três mostraram os bastidores de um baile funk, dançaram e interagiram com o público. Depois de quase 6h de live, o MC teria desrespeitado as duas depois de levar um fora. Bi e Bahala se recusaram a pegar o cantor e ir para o seu apartamento.

“Foi então que ele começou a xingar e desrespeitar a gente. Ele assediou e expôs a gente na live, me senti humilhada. Isso é injúria”, denuncia Bi Mejia. “Estava tudo bem, mas quando ele percebeu que não ia rolar nada, partiu para a ignorância. Ele agrediu verbalmente, humilhou mesmo. Fiquei em choque, com medo de acontecer algo pior”, conta Bahala.

As duas dizem que assim como o tal MC, outros homens se acham no direito de assediar por elas trabalharem com conteúdo adulto. “Ser influencer +18 não é um convite para o desrespeito. Ali na live somos personagens, vamos interagir e sensualizar. Mas isso não significa que estamos disponíveis, nem que somos fáceis. Ele foi escroto, cometeu assédio e injúria. Vou fazer Justiça”, promete Bi.

Bahala ainda conta que as duas foram vítimas de uma onda de ataques nas redes sociais. Tudo coordenado também por outro streamer que estava na live. Em seu canal, esse repostou os trechos do desrespeito e riu da situação em uma transmissão com mais de 37 mil pessoas. 

Para elas, os dois foram ofensivos, atingindo dignidade, honra e moral. As duas prometem enfrentar ambos na Justiça. “Foi uma onda de ódio na internet, as pessoas xingando sem parar. É uma mistura de preconceito e discriminação por sermos criadoras adultas. Infelizmente isso ainda existe. Mas não vamos nos calar, agora queremos Justiça para que outras não enfrentem a mesma situação”, defende Bi Mejia.