Andréa Nóbrega sobre Carlos Alberto: “Eu dei a minha juventude pra ele e recebi a sabedoria”

Maturidade define Andréa Nóbrega. Dizem que o tempo é o senhor da razão e de fato, somente o passar dos anos é capaz de revelar os erros e acertos de uma jornada. Em uma conversa franca, Andréa abre seu coração, analisa sua vida pessoal e profissional, suas escolhas ao longo do caminho e pondera com sabedoria, os rumos que tomou até hoje.

Mesmo sendo uma mulher bonita e carismática, Andréa está solteira, morando com os filhos e a mamãe Dona Yolanda Barbosa da Silva

A mãe dos gêmeos Maria Fernanda e João Victor (20) fala sobre tudo um pouco, seu casamento com Carlos Alberto de Nóbrega(84), menopausa, sua participação no reality ‘A Fazenda’ e para quem ela está torcendo: “Quem parece comigo lá dentro é a Jojô, ela fala pausadamente, acho isso bárbaro! E a minha torcida é para ela. Eu pouco a conhecia, aí agora assistindo, eu torço pra ela. Ela sabe o que quer, está lá pelo prêmio”, ressalta Andréa.

SG- Você começou a namorar o Carlos Alberto de Nóbrega ainda muito jovem, entre vocês dois existe uma diferença de 32 anos. Você entregou a sua juventude para ele, formou uma família, independente de você ter os seus gêmeos, você faria tudo novamente? Você trocaria esse casamento sólido de tantos anos por uma juventude com mais liberdade?

AN- Não me arrependo de ter o escolhido, porque eu gosto de homens mais velhos. Construí uma história de 24 anos ao lado dele. Eu dei a minha juventude e em troca eu recebi a sabedoria. Foi um casamento feliz. Faria tudo de novo, se tivesse que voltar no tempo.

SG- Após a sua separação, você se relacionou com alguém bem mais jovem do que você? Surgiram muitas cantadas?

AN- Eu nunca gostei de rapazes mais jovens. O único rapaz jovem que eu aceito conviver comigo 24 horas, se chama João Victor de Nóbrega, meu filho. Eu não gosto, esse susto ninguém vai ter ( risos) E digo isso para todos, no dia que vocês me verem agarrada com um homem mais jovem, separem que a briga está sendo feia.

SG- Hoje você é uma ‘cinquentona’, o corpo, a pele vai mudando, assim como a postura também, e ainda tem a chegada da menopausa, como você está lidando com isso?

AN- Quando eu completei 30 anos, eu fiquei um pouquinho assustada, daí completei 40, e achei que estava bem, quando completei 50 assustou, mas a minha cabeça é boa, estou me sentindo bem aos 52 anos, é claro que vai mudando o corpo, a pele… eu me cuido na alimentação, faço exercícios, evito o sol, então eu estou envelhecendo bem. Minha filha, a Maria Fernanda me pede para eu deixar o cabelo crescer, então estou deixando. Incrível, pensei que não fosse aceitar a minha velhice, mas estou aceitando naturalmente. Menopausa não tenho, porque como os meus filhos foram de inseminação, tive que tomar muitos hormônios, tive um pré-câncer no útero, então precisei tirar tudo há uns 10 anos. Eu só tenho o ovário esquerdo, tomo uma pílula diariamente que é um hormônio, então essas coisas de sentir os calores da menopausa eu não tenho.

SG- Ano passado você participou da ‘A Fazenda’, quem na sua opinião hoje ali neste elenco seria a Andréa? Pra quem você está torcendo e por que?

AN- Eu fiquei sabendo quando saí da Fazenda, que era muito polêmica. Não entendo isso, fui verdadeira, não gosto de mentiras. Falo alto e as pessoas acham que estou brigando. Se falar a verdade é ser polêmica, então eu fui. Quem parece comigo lá dentro é a Jojô, ela fala pausadamente, acho isso bárbaro! E a minha torcida é para ela. YEu pouco a conhecia, aí agora com a assistindo, torço para ela, sabe o que quer, está lá pelo prêmio.

SG- O que ‘A Fazenda’ lhe rendeu profissionalmente? Além do cachê, você conseguiu ganhar dinheiro por ter participado do projeto?

AN- Foi uma experiência nova, aprendi a conviver com os jovens, aí eu vi que eduquei os meus filhos muito bem. Profissionalmente não me rendeu nada e ainda teve essa pandemia. Aprendi também a ficar longe dos meus filhos, porque nunca fiquei longe deles. A pandemia atrapalhou quem participou da Fazenda 11, foi uma loucura, não tive a tempo de ganhar nada.