- Entrevista: Leandro Lel Lima
O ator Klebber Toledo participou de um evento da Samsung, neste terça-feira (16), no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Na ocasião, ele apresentou os novos modelos de notebook da marca e falou sobre sua carreira e paixão por carros.
O famoso, que atua em Verão 90, andou em um Porsche da categoria GT3, após ter sido mestre de cerimônia, junto com um piloto. Ele ainda afirmou que gostaria de ter pilotado o automóvel. Esbanjando charme e simpatia, ele surgiu combinando um blazer e calça azul com camiseta branca.
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Sobre desafios profissionais, ele opinou: “No Brasil você não pode cantar, você é cantor não pode atuar. Somos seres humanos completos. Eu tenho prazer de dirigir, de produzir. Eu adoro mexer com luz. É um prazer que eu tenho. Tem coisas que eu gosto e que não vejo tanto no Brasil. Com a minha produtora, estou fazendo uma das coisas que eu mais gosto que é produzir, gerar emprego, gerar cultura.”
Toledo também falou sobre o vilão Bruno, que fez em Ilha de Ferro, no Globoplay. “Foi um dos mais marcantes por alguns motivos.Foi meu primeiro vilão assassino. Fiz vilões mau caráter, desequilibrados. A história é muito boa. Dois irmãos que se amam e se odeiam”, disse. “Sai de Eta Mundo Bom e só fiz séries [A Fórmula, Cidade Proibida]. Tenho filme pra lançar este ano. Eu gosto de ser desafiado”, falou ainda. O artista comentou ainda sobre a falta de incentivos culturais no país.
“O Brasil tem produtos incríveis, textos incríveis. Falta investimento! O teatro brasileiro está no soro. Empresários brasileiros, ajudem. [O Teatro] Não vai morrer, porque não vamos deixar. Eu não deixo morrer, por exemplo, se preciso for. Mas o teatro está no soro!”, falou. “Se não tiver investimento, a gente não consegue atingir a excelência. Sem dinheiro a gente não consegue fazer o que faz e ser reconhecido lá fora por isso. Imagina se rolasse esse investimento todo. A Lei Rouanet não é ruim, não é uma coisa banal. Mas, tem que prestar conta, tem que fiscalizar!”, afirmou.
A paixão do ator por carros é tanta que até curso ele já fez. “Já fiz curso de pilotagem, defensiva, ofensiva. Sou do interior, lá o pessoal gosta de velocidade. Depois passei a morar na cidade, depois que você assiste uma corrida você pira. Adoro dirigir à noite. Pilotar é um prazer”, contou ele, que celebrou 33 anos de idade, no mês passado.