Carlinhos Brown, cantor, que cedeu o Candyall Guetho Square para Claudia Leitte se apresentar no último sábado (14), defendeu a cantora, após ela ser cancelada por trocar a letra de uma música que cita Yemanjá no seu repertório.
Nesta quarta-feira (18), Brown participou do programa de rádio Fuzuê, da Rede Bahia, e comentou sobre a polêmica. Ele ressaltou que a cantora não praticou nenhum racismo religioso.
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“O Guetho é uma casa laica. Todas as pessoas têm direito a ter suas manifestações. (…) [A atitude de Claudia] É uma coisa que eu não queria estar falando porque é polêmica, e eu tenho uma espiritualidade muito acentuada. Mas eu posso te garantir que Claudia Leitte não é uma pessoa racista”, explicou em entrevista ao iBahia.
Na terça-feira (17), Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador, nos stories, mostrou incômodo com artistas que trocam trechos de músicas para não celebrar entidades que fazem parte do gênero axé music.
“Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua repercussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo”, comentou.