Depois de usar as redes sociais para se assumir bissexual, a atriz Carolinie Figueiredo contou detalhes de sua luta para se assumir publicamente, em uma live com a atriz Samara Felippo.
“Eu demorei muito tempo para me assumir socialmente como mulher bissexual, apesar de me envolver com mulheres desde 2008. Olha quanto tempo. Apesar de nem comparar a luta da visibilidade da bissexualidade pela luta de mulheres e homens trans, já que não envolve morte física nem ameaça. Talvez uma fetichização do nosso sexo ou desse lugar, então eu consigo identificar essas camadas de lutas, de preconceito. Mas eu quero trazer aqui o meu corte do quanto foi desafiador, e ainda é, reconhecer isso para mim, esse movimento de colocar a minha voz, de colocar para os meus filhos: “Ó, estou limpando aqui caminhos para que vocês possam lidar melhor com a sexualidade de vocês”. Porque, para muitas da nossa geração, foi sobre reprimir, sobreviver, se esconder, foi sobre se sentir, ainda mais na sigla bissexual, invisibilizada. De ouvir: “Não sabe o que quer…”, desabafou Carolinie.
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Além disso, a famosa falou sobre o preconceito com pessoas homossexuais, destacando a reação das famílias e da sociedade, que, geralmente, reprime pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo.
“Fico reparando a repressão sexual, cultural da minha família, da sociedade… E olha que a minha profissão é ser atriz, então teoricamente tem um quê de mais liberdade neste lugar. E mesmo assim encontra tanto preconceito, tanta violência. Então, como que a gente ainda está discutindo sobre a capacidade de poder existir no nosso corpo e poder acessar a nossa sexualidade como algo criativo, potente”, concluiu.