O cantor Marcos Lobo Zeballos, mais conhecido como Zeeba, quer passar uma mensagem de amor, autocuidado através de músicas densas e lights, com seu segundo álbum de estúdio, Cultivar, que estará disponível em todas as plataformas digitais a partir desta quarta-feira (10), às 21h.
Em entrevista exclusiva ao Observatório dos Famosos, o também compositor, de 30 anos, revelou como foi o processo de produção do disco, que ele alegou ter demorado diante da mudança de hábitos e rotina provocados pela pandemia da COVID-19.
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“Eu meio que mudei meus hábitos, minha rotina, e depois que as coisas voltaram ao normal, pra mim eu comecei a olhar mais pro meu corpo, as pessoas que estavam comigo, a gente começou a dar atenção diferente pras coisas. O álbum fala que, quando a gente cultiva o nosso redor, a gente acaba cultivando a nós mesmos”, afirma Zeeba. Além de cantor e compositor das sete faixas, cantadas em português e inglês, ele também esteve envolvido na produção musical do Cultivar.
“Eu montei um estúdio próprio em casa, mudei de apartamento e a gente começou. (…) Sempre quis fazer isso e finalmente consegui. Acho que cada passo que a gente dá, a gente quer estar mais por dentro. Foi muito legal chamar músicos que gosto e conheço”, diz o músico.
Ele, que deu voz à hits como ‘Hear Me Now’, ‘Never Let Me Go’ e ‘Ocean’, em parceria do Alok, ainda deixou um ar de mistério sobre uma nova parceria com o DJ. “A gente sempre se encontra, mas acho que a gente está cada um no seu foco. Estou numa coisa tão diferente nesse meu projeto. Mandei mensagem pra ele semana passada de uma ideia que eu tive, ele escutou e eu esqueci de responder, e a gente fica nessa. Eu sempre respondo que uma hora a gente faz, uma hora acontece de forma natural”, dispara Zeeba.
- ‘Te dizer que sim‘
- ‘Cultivar‘
- ‘Mundo de Papel’
- ‘Hope’
- ‘Sunday Highs’
- ‘Hoje fez Sol’
- ‘Dreams’ (bonus track)
Confira abaixo a entrevista na íntegra com Zeeba:
Qual o objetivo principal do seu novo projeto musical?
“Esse novo álbum demorou pra ser feito, a gente começou a fazer ele na metade do ano passado, e fizemos muitas músicas e depois fomos selecionando algumas que tinham a ver. A ‘Cultivar’ foi uma das primeiras, e depois fomos colocando nesse caminho do cultivar. Acho que depois da pandemia, eu e acho que muita gente mudou muito a forma de viver. Eu meio que mudei meus hábitos, minha rotina, e depois que as coisas voltaram ao normal, pra mim eu comecei a olhar mais pro meu corpo, as pessoas que estavam comigo, a gente começou a dar atenção diferente pras coisas. O álbum fala que, quando a gente cultiva o nosso redor, a gente acaba cultivando a nós mesmos. No geral, é sobre cultivar as coisas boas da vida, as coisas pequenas, o agora, sobre se cercar de pessoas que nos fazem bem.”
Além de compositor, você também esteve envolvido na produção de seu novo álbum. Como você descreve o fato?
“Eu montei um estúdio próprio em casa, mudei de apartamento e a gente começou. Conheci o Gaspar ao longo do processo, eu coproduzi, mas diferente de outros produtores que eu trabalhei, nós dois trouxemos ideias pro processo. É muito bom estar fazendo parte no processo de criação e produção, você linka as duas coisas, tudo muito envolvido. A gente trouxe outros compositores pra outras músicas, mas é legal estar participando de todos os processos, é muito massa porquê fica muito como uma identidade que era o que eu queria, sempre quis fazer isso e finalmente consegui. Acho que cada passo que a gente dá, a gente quer estar mais por dentro. Foi muito legal chamar músicos que gosto e conheço.”
Acredita que existe uma certa pressão para produção de músicas voltadas para viralizar no TikTok? De que forma você busca produzir seu trabalho com sua verdadeira essência?
“A obra tem que começar com uma música boa. A gente está no mundo que é sobre isso, sobre velocidade, infelizmente. Cada vez mais a gente está preso na tela do celular, o algoritmo está prendendo cada vez mais todo mundo. Acaba que, infelizmente, faz parte da rotina de todo mundo. As pessoas consomem música no celular. Eu fiz a música, claro, pensando no produto, no conceito, mas a gente deu uma tensão pra esses lugares, versões para as plataformas, para que as pessoas usem na rotinas delas. A gente trabalhou com versões curtas para esse público também. Acho que é importante priorizar a arte, a essência, o conceito e depois as formas de você distribuir seu trabalho é assim, felizmente ou infelizmente.”
Você já possui três grandes parcerias musicais com o DJ Alok. Existe uma possibilidade de lançarem outra?
“A gente sempre se encontra, mas acho que a gente está cada um no seu foco. Estou num coisa tão diferente nesse meu projeto. Mandei mensagem pra ele semana passada de uma ideia que eu tive, ele escutou e eu esqueci de responder, e a gente fica nessa. Eu sempre respondo que uma hora a gente faz, uma hora acontece de forma natural. Talvez, quem sabe, entre no fim do ano e ano que vem. Eu quero, depois que eu terminar esse projeto, eu quero passar uma temporada nos Estados Unidos, na Europa, pra me juntar com outros DJs, e nesse processo, eu acho que posso mandar pro Alok, e a gente vai. É algo que pode acontecer.”
O que as pessoas podem esperar do Cultivar?
“É álbum que tem bastante dinâmica, que tem letras profundas, pra quem curte viajar, vão sair quatro músicas, trazem uma sensação boa, de felicidade, para escutar em casa, com a família, músicas lights, alternativas e densas também.”
Como anda os preparativos para estrear sua turnê de shows, após o lançamento do Cultivar?
“Estou querendo fazer a turnê em julho. A gente adiou um pouco para ter uma preparação maior. Vou fazer um show, eu e mais uma pessoa, um show compacto. Eu quero atender vários lugares, quero fazer shows nas capitais do Brasil, talvez no Nordeste também. Estarei revelando em breve.”
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