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Deep Nude: relembre celebridades que já foram vítimas da manipulação de fotos e vídeos por IA

Celebridades como Taylor Swift, Manu Rios e Isis Valverde tiveram nudes fakes divulgados na internet

Publicado em 24/12/2024
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Com os avanços da tecnologia de Inteligência Artificial, surgiram ferramentas capazes de manipular imagens e vídeos de forma extremamente convincente. Uma dessas práticas é conhecida como Deep Nude, na qual softwares de IA são usados para “remover” digitalmente roupas ou criar montagens pornográficas utilizando imagens de figuras públicas. Quando essas criações circulam pela internet, geralmente sem consentimento, geram consequências devastadoras, afetando a reputação, saúde mental e privacidade das vítimas.

Os chamados deep fakes – onde rostos ou corpos são manipulados digitalmente para aparecer em conteúdos falsos – trouxeram essa prática ainda mais à tona, tornando muitas celebridades alvo de crimes cibernéticos.

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Famosos que já foram vítimas do Deep Nude

Um dos casos mais polêmicos envolve a cantora Billie Eilish. Quando a jovem artista passou a exibir mais de seu corpo em ensaios ou apresentações públicas, diversas manipulações de suas imagens surgiram em sites adultos como o X-Videos. Após um ensaio sensual para a revista Vogue, as fotos legítimas dela foram utilizadas como base para criar montagens falsas que se espalharam como pornografia.

Da mesma forma, o ator espanhol Manu Rios, da série Elite, enfrentou a circulação de um vídeo onde o rosto dele foi inserido em um contexto íntimo e explícito, utilizando técnicas de deep fake. Nas redes sociais, Manu desmentiu o conteúdo, lamentando a falta de controle sobre como sua imagem estava sendo explorada de forma tão irresponsável. Ele declarou: “Esse vídeo é falso… a internet pode ser assustadora e estranha às vezes”.

Outro episódio notório envolveu Anitta, cujo rosto foi inserido em um vídeo pornô, viralizado nas redes sociais. A cantora, reconhecida por sua postura pública aberta e destemida, tornou-se alvo de tecnologias de manipulação de imagem que colocaram sua credibilidade em questão, apesar de ser uma vítima evidente dessa prática.

No Brasil, a atriz Isis Valverde também foi vítima do Deep Nude. Fotos em que a atriz aparecia usando biquíni em suas redes sociais foram adulteradas, dando a aparência de que ela estava completamente nua. Simaria Mendes, ex-integrante da dupla sertaneja com Simone, enfrentou situação semelhante, com imagens falsas sendo amplamente divulgadas em redes como Telegram, afetando tanto sua privacidade quanto sua relação com os fãs.

A atriz Mel Maia foi alvo de uma montagem ultrajante, onde um vídeo falso circulava mostrando uma suposta relação íntima dela com um traficante. Em suas redes sociais, a atriz desmentiu categoricamente o conteúdo, destacando a recorrência de ataques e invenções que enfrenta na mídia. “Já fizeram até montagem minha pelada”, lembrou Mel Maia, expressando resignação e força diante da gravidade do problema.

Impacto Global

Artistas internacionais também enfrentam esse tipo de exploração. A cantora Taylor Swift viu sua imagem ser utilizada por criminosos em um caso de Deep Nude. Fotos manipuladas com a intenção de parecerem explícitas circularam em eventos como um jogo do Kansas City Chiefs. Assim como Billie Eilish, Taylor se tornou alvo pela fama mundial e pela objetificação recorrente de sua imagem pública.

Casos como o da atriz Gal Gadot também ilustram a gravidade da situação. Frequentemente associada a projetos que exalam empoderamento feminino, a estrela da Mulher Maravilha teve sua imagem utilizada em montagens falsas amplamente disseminadas em plataformas online.

Jojo Todynho, Nathalia Valente, Juliana Bonde e a deputada federal Tabata Amaral também já foram vítimas no Brasil, revelando que esse crime não se restringe a um perfil de celebridades, afetando mulheres de diferentes áreas de atuação.

Consequências

A disseminação de deep fakes e deep nudes não é apenas uma violação da privacidade das vítimas, mas também um ataque à sua dignidade. Essas ações são ilegais em muitas jurisdições e têm desencadeado iniciativas em torno de legislações mais rígidas e tecnologias que possam detectar e remover esse tipo de conteúdo antes que se espalhe.

Para as vítimas, os danos não são apenas reputacionais, mas emocionais e psicológicos, levando muitas vezes a problemas de confiança e saúde mental. A conscientização da população sobre o impacto dessas práticas e a pressão por políticas eficazes contra crimes cibernéticos são passos essenciais para mitigar esse tipo de violência.

O avanço da tecnologia de inteligência artificial deve ser acompanhado pela responsabilidade ética de sua aplicação. Garantir a privacidade e o respeito à imagem das pessoas, famosas ou não, é fundamental para construir uma sociedade que privilegie a integridade sobre o sensacionalismo e o crime.

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