Vivendo uma séria gravidez de risco, que a fez se afastar do trabalho antes do que imaginava, a apresentadora Eliana desabafou sobre o período atual de gravidez, que já passou de 9 meses.
Em um texto escrito em primeira pessoa para a revista Veja, Eliana disse que, por conta dos cuidados excessivos que tinha que ter com a bebê, não conseguiu curtir a barriga de Manuela, nome como se chamará a pequena.
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No texto, ela contou detalhes de como passou por todos os problemas que teve e disse que só pensava na saúde de sua bebê.
“Em março deste ano, com apenas 11 semanas de gestação, precisei passar por uma cirurgia. Tenho o colo do útero curto e foi necessário fazer uma cerclagem – espécie de reforço para garantir a sustentação do bebê no ventre. Fui operada durante quatro horas, por meio de uma técnica robótica, menos invasiva, mas ainda assim muito delicada. Minha filha foi monitorada o tempo todo. Ela esteve acordada, com sinais vitais perfeitos, enquanto eu estava com duas anestesias (raquidiana e peridural) para suportar o procedimento. Eu sofri com a recuperação, mas só pensava na bebê. Deu tudo certo”, escreveu a apresentadora do SBT.
Outro detalhe do texto escrito por Eliana é o momento em que ela diz que sofreu um abordo espontâneo, na véspera do Teleton 2016, em novembro do ano passado.
“no ano passado, conversamos, planejamos, engravidei e comemoramos muito. A alegria, porém, acabou no segundo mês. No início de novembro tive um aborto espontâneo. Além da família e dos muito íntimos, ninguém soube nem da euforia e nem da tristeza que vivemos; do desabar dos sonhos. Aliás, pouco se fala da dor e do luto de uma gravidez interrompida. A mulher ou o casal vive isso no silêncio, no choro contido. Dois dias após a curetagem –, um processo difícil, tanto físico como emocionalmente –, eu já estava no palco, ao vivo por horas, no comando do Teleton, a maratona televisiva em prol da AACD, da qual sou madrinha”, comentou a apresentadora do SBT, dizendo que sofreu muito com o fato.
“Tentei sublimar a minha perda ajudando aquelas crianças com deficiência que tanto precisam e dando apoio àquelas mães tão especiais. Ninguém desconfiou de nada. Eu sorria por fora e chorava por dentro. Mas consegui cumprir o meu papel e fiquei realizada em poder colaborar”, concluiu.