William Bonner fez uma participação inesperada no Encontro com Patrícia Poeta desta quinta-feira (3) para prestar homenagem a Cid Moreira, que morreu nesta manhã, aos 97 anos, durante tratamento contra quadro de pneumonia.
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Na ocasião, o atual âncora do Jornal Nacional confessou que pretendia estar aposentado para não noticiar a perda do ex-colega de trabalho. “A primeira coisa que eu queria dizer é: Fátima [Sampaio, viúva do apresentador], tenha o nosso carinho. Companheira do Cid por tantos e tantos anos”, iniciou ele.
“O Cid Moreira, na Globo, inaugurou o Jornal Nacional, em setembro de 1969. E ele permaneceu no ‘Jornal Nacional’ ininterruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que tenha mais de 40 anos de idade, o ‘Jornal Nacional’ teve aquele rosto ali. Para quem tem menos, quem tem 30 e poucos, talvez o rosto do ‘JN’ não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do ‘Fantástico’”, afirmou William Bonner, que ressaltou o patamar alcançado por Cid Moreira, durante sua trajetória no jornalismo.
“Quando ele pôde passar a brincar com ele mesmo, a carreira dele entrou para um outro patamar, outro caminho. Quem aqui não vai lembrar do vozeirão dele falando do Mister M? Aquele mágico que contava os truques da mágica”, disse, imitando a voz de Cid Moreira. “Ele é uma figura gigantesca, co-fundador do ‘Jornal Nacional’, uma voz de uma credibilidade indiscutível e num tempo em que não tinha internet, não tinha rede social, não tinha televisão por assinatura, streaming. Naquele tempo em que o Cid Moreira apresentou o ‘Jornal Nacional’, numa grande parte desse período, o Jornal Nacional era a principal fonte de informação dos brasileiros”, descreveu Bonner.
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