O testamento do ex-jogador e treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, falecido em janeiro deste ano, revelou detalhes surpreendentes sobre a divisão de sua herança. O ícone do futebol brasileiro expressou em seu testamento o desejo de destinar metade de seus bens para o caçula, Mário César, demonstrando um favoritismo claro.
Segundo a Quem, no documento, Zagallo também expôs seu descontentamento com três dos quatro filhos, acusando-os de tentativa de extorsão e anulação do inventário de Alcina de Castro Zagallo, sua esposa falecida em 2012.
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O testamento, protocolado quatro dias após a morte de Zagallo, estabelece que Mário César receberá 62,5% da herança, enquanto os outros três filhos – Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina – dividirão os 37,5% restantes igualmente. A decisão do ídolo do futebol reflete seu desapontamento com os herdeiros que, segundo ele, teriam tentado prejudicar o cumprimento do testamento da ex-mulher para impedir sua reivindicação sobre seus bens.
A polêmica em torno da divisão da herança de Zagallo destaca as complexidades familiares e as tensões que podem surgir após a morte de uma figura pública. A revelação das divergências familiares e da preferência evidente no testamento acrescenta um capítulo inesperado à história do renomado tetracampeão, ressaltando que, mesmo após a morte, questões familiares podem se tornar motivo de conflito e debate.