ABRIU O CORAÇÃO

Gloria Perez lamenta 30 anos da morte de Daniella: “o tempo não apaga”

A autora falou sobre a decisão de não entrevistar os assassinos de Daniella Perez para o documentário 'Pacto Brutal'

Publicado em 19/07/2022
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Em 2022, completa-se 30 anos que Daniella Perez foi brutalmente assassinada por Guilherme de Pádua, que era seu par romântico na novela De Corpo e Alma (1992) e Paula Thomaz, ex-mulher do ator. A mãe da atriz, Gloria Perez, mostrou que o tempo não foi e nem é capaz de apagar a dor da perda da filha.

“O tempo não apaga”

“O tempo não apaga nada. Pelo contrário. À medida que os anos passam, à medida que o mundo se transforma, essa ausência se sublinha cada vez mais”, desabafou em entrevista à coluna de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo.

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Gloria afirmou que lembra da filha a todo momento, especialmente quando está fazendo uma viagem para um lugar diferente e lamenta que o futuro da filha tenha sido interrompido de forma tão bruta.

“Por exemplo, há uma revolução tecnológica, e eu fico pensando que ela não está aqui para ver. E ela era uma pessoa tão interessada em aprender essas coisas”, disse e acrescentou: “Toda vez que eu vou viajar para um país diferente, eu sempre levo comigo a ausência dela. Ela não está ali.”

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Pacto Brutal

Nesta semana será lançado na HBO Max, o documentário que irá narrar os fatos do assassinato de Daniella Perez, por seu ex-colega de trabalho, no dia 28 de dezembro de 1992. A atriz foi assassinada com 18 punhaladas.

Mesmo com a ferida não cicatrizada, Gloria revelou o motivo de topar participar do documentário: “Eles realmente foram muito atenciosos e fizeram uma proposta que foi o que eu sempre quis: contar a verdade, contar o que está nos autos do processo”.

Para encerrar, Gloria comentou a decisão de não entrevistar os assassinos de Daniella Perez para o documentário e não escondeu sua revolta com a pena, segundo ela, branda aos criminosos.

“Para que entrevistar agora? Para dar palco para psicopata? O que eles têm para dizer a mais do que já foi dito? Se eles tivessem alguma coisa a dizer depois do resultado do júri, eles teriam processado o Estado ou pediriam um novo julgamento. Pediram? Claro que não. Saiu barato à beça para eles”, finalizou.

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