Guilherme de Pádua, ex-ator e responsável pelo assassinato de Daniella Perez, se ofereceu em exibir o próprio pênis à polícia para provar sua inocência, ao prestar depoimento no dia seguinte à morte brutal da filha de Glória Perez.
José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, revelou o fato em Pacto Brutal, a série documental da HBO Max que relembra o caso que chocou o Brasil em dezembro de 1992. Pádua tinha o nome da então esposa, Paula Thomaz, tatuado no órgão genital e queria exibi-la às autoridades que cometeu o crime por amor à ela.
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Em um dos relatos divulgados, Guilherme de Pádua teria dito que Daniella Perez o assediava, e insistia que eles vivessem um romance, tendo em vista que o seu casamento com Raul Gazolla não estaria indo bem.
“Ele disse que a Daniella o estaria assediando, que teria interesse sexual, amoroso nele. E que ele estava começando a ter preocupação porque estava percebendo que isso estaria se refletindo, talvez por influência dela, na redação da mãe”, diz o promotor do caso, se referindo à novela De Corpo e Alma (1992), em que os dois formavam par romântico.
“Ele quis se apresentar nesse primeiro momento como aquele homem heroico, que estava se sacrificando pela mulher que estava grávida, com quem ele vivia muito bem a ponto de se tatuar com o nome dela. Ele se oferece pra mostrar o pênis dele, porque tinha uma tatuagem, numa declaração de amor à mulher. E ao meu ver, eu estou convencido, ele queria já ali insinuar o envolvimento da mulher”, explicou José Muiños.
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