O ator Pedro Paulo Rangel, que pôde ter visto na reprise de O Cravo e a Rosa (2001), na Globo, como o caipira Calixto, abriu o jogo sobre a carreira e afirmou que, mesmo aos 74 anos, não perdeu a disposição para trabalhar, mas descarta a possibilidade de ser visto em novas novelas.
“Já houve um tempo em que eu fazia teatro e novela ao mesmo tempo. Cheguei ao ponto de apresentar uma peça em Portugal e voltar correndo pra gravar cenas no Rio. Agora não quero mais. Prefiro obras menores, porque novela são dez meses de batalha. E eu não sou mais um menino, né?”, disse ele, que está afastado dos folhetins desde 2012, em entrevista à jornalista Naiara Andrade, do jornal Extra.
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Pedro Paulo Rangel afirmou que mesmo enfrentando uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) há duas décadas, nunca foi motivo para não trabalhar. “Só parei durante a pandemia, como a maioria das pessoas. Estou bem, disposto. Nunca fiquei inválido, absolutamente. Podem me mandar convites, que eu aceito, conforme for”, ressaltou.
Ao falar sobre O Cravo e a Rosa, Pedro Paulo relembrou com carinho os bastidores da trama assinada por Walcyr Carrasco. “Essa novela me trouxe muitas alegrias. Já a exibiram algumas vezes, e sempre é uma delícia. Fiz par com uma amiga muito querida, Suely Franco [que viveu Mimosa]. Definitivamente, Calixto é um personagem que agradou ao público e a mim. Está entre os meus trabalhos preferidos”, pontuou.
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