ABRIU O CORAÇÃO

Renata Capucci é diagnosticada com doença neurológica: “não quero que tenham pena de mim”

A jornalista da TV Globo sofreu com depressão após receber o diagnóstico em 2018

Publicado em 27/06/2022
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Quatro anos após descobrir o diagnóstico de Parkinson, a jornalista global Renata Capucci, de 49 anos, decidiu abrir o jogo sobre o enfrentamento da doença. A apresentadora descobriu a doença em 2018, quando estava participando do PopStar e percebeu movimentos involuntários no corpo e decidiu buscar ajuda.

“Chegou a minha hora, chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas, no meu caso a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública. Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando eu tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49″, revelou a jornalista, no podcast ‘Isto é Fantástico’.

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“Não quero que tenham pena de mim”

Renata estava participando do programa PopStar, como uma das competidoras, quando alguém questionou o motivo de estar mancando. A jornalista não havia percebido que estava mancando e decidiu buscar ajuda médica. Porém, mesmo após fisioterapia e tentativa com osteopata, continuava com esse sintoma.

O marido de Renata, que é médico, foi quem percebeu que algo estava errado e a levou em um hospital que havia emergência neurológica e assim, o diagnóstico da doença foi feito.

“E aí em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”, relembrou.

No começo, quando recebeu o diagnóstico, Renata sofreu com depressão e hoje, quatro anos após, consegue viver tranquilamente com a doença e faz os tratamentos disponíveis para controlar os sintomas.

“Quatro anos depois, eu estou bem, eu sou feliz. Eu não quero virar mártir. Eu não quero que tenham pena de mim. Ao contrário, eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu encaro ela de frente hoje”, contou e finalizou:Já passei por todas as fases, da depressão, da negação. Hoje, eu estou na fase cinco que eu olho essa doença de frente e eu falo assim: ‘Senhor Parkinson, eu tenho você, você não me tem’”.

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