Na última edição do programa Saia Justa, Rita Batista refletiu sobre a polêmica figura de Marlene Mattos, a icônica diretora que gerenciou o programa de Xuxa. Durante o bate-papo com as ex-paquitas Ana Paula Guimarães e Andrea Veiga, Rita expressou admiração pela trajetória de Marlene, que, segundo ela, precisou adotar uma postura firme para se destacar em um ambiente competitivo. “Ela tinha que ser daquele jeito, senão seria engolida”, comentou, ressaltando as dificuldades enfrentadas por mulheres em posições de liderança na televisão.
O tema dos sonhos também permeou a conversa, com Tati Machado revelando sua infância desejando ser uma paquita. Ao ser questionada, Rita se declarou admiradora de Marlene, mas fez uma ressalva importante: “Sem a toxicidade do período”. Ela reconheceu a complexidade do papel de Marlene e como sua condição de mulher preta, nordestina e gay a tornava ainda mais forte em um cenário de desafios.
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Rita enfatizou que sonhar é um privilégio, e que muitas pessoas se veem limitadas pelas duras realidades da vida. “A vida é tão dura, tão concreta, que a pessoa não tem nem a chance de sonhar”, afirmou, o que a ajudou a entender melhor as atitudes da diretora. Essa reflexão sobre as pressões e expectativas sociais a levou a ponderar sobre a necessidade de Marlene de ser tão rigorosa em seu trabalho.
Ana Paula, por sua vez, concordou que embora Marlene tenha conquistado seu espaço, isso não justificava comportamentos abusivos. “Quando a pessoa começa a imputar o poder dentro dela, e exercer isso para oprimir, passa a ser abusivo”, afirmou, sugerindo que o poder pode corromper. As duas apresentadoras concluíram que, embora Marlene tenha sido uma figura poderosa, as condições que permitiram seu comportamento devem ser reavaliadas, reconhecendo que o sistema em que ela estava inserida também contribuiu para o ambiente de trabalho tóxico.