
Preta Gil recebeu uma despedida à altura da artista e mulher inspiradora que foi. O corpo da cantora, que morreu aos 50 anos por complicações de um câncer, chegou ao crematório na tarde desta sexta-feira (25), ao som de Drão, canção composta por seu pai, Gilberto Gil, para sua mãe, Sandra Gadelha.
Veja também:
Gominho nega briga com Carolina Dieckmmann e família de Preta GilAna Maria Braga chora em despedida a Preta Gil: 'Não dá pra acreditar'Eduardo Paes exibe placas do 'Circuito Preta Gil' no Rio e vibra: 'Ela encantou o Brasil'Antes disso, ela foi velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um espaço histórico que abriu suas portas ao público para a última homenagem.
Uma despedida marcada por amor e memória
O corpo de Preta chegou ao Rio na madrugada de quinta-feira (24). No voo estavam o filho, Francisco Gil, de 30 anos, e a neta, Sol de Maria, de 9. Também acompanharam o traslado a madrasta, Flora Gil, e a médica Roberta Saretta, que esteve ao seu lado durante o tratamento.
Do aeroporto, o corpo seguiu para o Cemitério e Crematório da Penitência, na Zona Portuária, onde foi preparado. O velório teve início nesta sexta, no foyer do Municipal. Fãs, amigos e familiares formaram filas para prestar homenagens. No saguão, um telão exibiu imagens marcantes da trajetória de Preta.
A data da cerimônia, 25 de julho, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha — um símbolo forte, já que Preta foi referência de representatividade, orgulho racial e amor-próprio. Fãs, familiares e amigos famosos da cantora marcaram presença no velório.
Cortejo e cremação
Após o velório, o corpo seguiu em cortejo até o crematório. Amigos mais próximos e familiares se reuniram em uma cerimônia íntima até às 17h, horário marcado para a cremação.
Segundo a assessoria de Gilberto Gil, a cremação foi um desejo manifestado por Preta.
Uma vida de luta e inspiração
Preta Gil enfrentava um câncer colorretal desde 2023. Após um período de remissão, a doença retornou de forma agressiva, atingindo linfonodos, peritônio e ureter. Ela estava em Nova York para um tratamento experimental quando faleceu, no último domingo (20).
Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta foi cantora, compositora, atriz e empresária. Mãe de Francisco e avó de Sol, ela deixa também um legado que transcende a música.
Foi uma voz ativa contra o racismo, em defesa das mulheres, da comunidade LGBT+ e da liberdade de ser quem se é.
Preta Gil parte, mas sua força e coragem permanecem vivas em cada semente que plantou.