Guilherme Fittipaldi e os desafios do mercado de eventos na pandemia

Guilherme Fittipaldi, jovem empresário do ramo de festas e eventos, e os desafios enfrentados pelo mercado desde o início da pandemia que paralisou as atividades do setor
Guilherme Fittipaldi e os desafios do mercado de eventos na pandemia
Reprodução/Internet
Guilherme Fittipaldi (Foto: Divulgação)
Publicidade

Os desafios impostos ao ramo de festas e eventos é grande. 

Completando 1 ano de interrupção total, desde o início da pandemia do novo coronavírus, o setor enfrenta grandes dificuldades. Demissões, perda de contratos, sucateamento de equipamentos e estrutura, crise financeira. Entretanto, os empresários do setor compreendem que não há espaço nesse momento para retomada de eventos com aglomeração, e buscam se reinventar.  

Publicidade

Guilherme Fittipaldi, jovem empresário recifense que obteve grande destaque no setor no período pré pandemia, conversou com nossa redação e demonstrou toda responsabilidade e comprometimento para enfrentamento desse momento.

Completando um ano de pandemia, como está o mercado de festas e eventos hoje? 

GUILHERME: De fato, todo mercado de festas e eventos está comprometido. Há uma imensa cadeia envolvida, de fornecedores, alimentação, bebidas, logística, que vem sofrendo fortemente as consequências das medidas de restrição devido a pandemia.

Publicidade

Temos visto números altos relacionados ao prejuízo nesse período. 

GUILHERME: Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos, mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos foram afetados até agora. Os setores criativos, como cultura e eventos, movimentam mais de R$ 170 bilhões por ano em nosso país. A pandemia impactou o mercado de forma desastrosa.

Você concorda com as medidas de restrição? 

Publicidade

GUILHERME: Apesar de todo impacto, compreendemos que as medidas de restrição são necessárias. É impensável retomar festas e shows nesse momento. Seria uma grande irresponsabilidade. 

O empresário Guilherme sofreu impactos com seus eventos? 

GUILHERME: Sim, tive vários eventos cancelados ou adiados. Por exemplo, a festa Gandaya, em Recife, que teria sua 3ª edição no final do ano com atrações como Dj Gbr, Dada Boladão, V2, Pedro Bernardino e já contava com centenas de ingressos vendidos, foi adiada. Tratava-se de um grande evento, com vários sócios empenhados, como Vitor Bayma, Felipe Mendes, Renan Cruz, Marcelo Petribú, Pedro Pontual, Carlos Mattos, Vitor Rique, Matheus Augusto e Talyson Alves, além de investimentos na logística dos artistas, como a aquisição das passagens e hospedagens. Iremos esperar um novo momento, em que as celebrações fazem todo sentido, mas o impacto financeiro em situações como essa é grande. 

Publicidade

O mercado tem buscado alternativas ou novos modelos de negócio? 

GUILHERME: Temos investido em redes sociais, para manter o nome forte junto ao público, e realizado lives e interações com o público. Mas são ações paliativas, que não apresentam a rentabilidade que o negócio precisa para se manter. O que desejamos, acima de tudo, é que a vacina traga alívio definitivo a todos, e que possamos, então, celebrar a vida novamente.  

| Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *