![Guilherme Fittipaldi e os desafios do mercado de eventos na pandemia](https://observatoriodosfamosos.com.br/portal/wp-content/uploads/2021/03/Guilherme-Fittipaldi-1024x576.jpg)
Os desafios impostos ao ramo de festas e eventos é grande.
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Guilherme Fittipaldi, jovem empresário recifense que obteve grande destaque no setor no período pré pandemia, conversou com nossa redação e demonstrou toda responsabilidade e comprometimento para enfrentamento desse momento.
Completando um ano de pandemia, como está o mercado de festas e eventos hoje?
GUILHERME: De fato, todo mercado de festas e eventos está comprometido. Há uma imensa cadeia envolvida, de fornecedores, alimentação, bebidas, logística, que vem sofrendo fortemente as consequências das medidas de restrição devido a pandemia.
Temos visto números altos relacionados ao prejuízo nesse período.
GUILHERME: Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos, mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos foram afetados até agora. Os setores criativos, como cultura e eventos, movimentam mais de R$ 170 bilhões por ano em nosso país. A pandemia impactou o mercado de forma desastrosa.
Você concorda com as medidas de restrição?
GUILHERME: Apesar de todo impacto, compreendemos que as medidas de restrição são necessárias. É impensável retomar festas e shows nesse momento. Seria uma grande irresponsabilidade.
O empresário Guilherme sofreu impactos com seus eventos?
GUILHERME: Sim, tive vários eventos cancelados ou adiados. Por exemplo, a festa Gandaya, em Recife, que teria sua 3ª edição no final do ano com atrações como Dj Gbr, Dada Boladão, V2, Pedro Bernardino e já contava com centenas de ingressos vendidos, foi adiada. Tratava-se de um grande evento, com vários sócios empenhados, como Vitor Bayma, Felipe Mendes, Renan Cruz, Marcelo Petribú, Pedro Pontual, Carlos Mattos, Vitor Rique, Matheus Augusto e Talyson Alves, além de investimentos na logística dos artistas, como a aquisição das passagens e hospedagens. Iremos esperar um novo momento, em que as celebrações fazem todo sentido, mas o impacto financeiro em situações como essa é grande.
O mercado tem buscado alternativas ou novos modelos de negócio?
GUILHERME: Temos investido em redes sociais, para manter o nome forte junto ao público, e realizado lives e interações com o público. Mas são ações paliativas, que não apresentam a rentabilidade que o negócio precisa para se manter. O que desejamos, acima de tudo, é que a vacina traga alívio definitivo a todos, e que possamos, então, celebrar a vida novamente.