17 anos, idade onde a maioria dos jovens não tem o costume de pensar em responsabilidades da vida futura. Renato Sá, nessa idade, passava no vestibular da UNIRIO, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, para cursar Medicina.
Filho de pais médicos, ele conta que o desejo de entrar no segmento médico tem origem na história dos pais que seguiram a carreira clínica de consultório, mas que sua curiosidade era mais voltada para os centros cirúrgicos.
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“Quando meus pais eram acionados para situações de família eles podiam entrar no centro cirúrgico, local inacessível para o restante dos parentes. Sempre tive curiosidade de entrar no local para descobrir o mundo existente lá dentro, e realmente é um mundo. Eu acabei fazendo Medicina para vivenciar isso e ter a possibilidade de realizar cirurgias”, conta Renato.
Depois de formado, fez residência em cirurgia geral no Miguel Couto, hospital público referência em trauma na zona sul do Rio de Janeiro. Na época ainda não existia a lei seca e o número de pessoas hospitalizadas por acidentes automobilísticos, além dos pacientes baleados, era muito grande. Segundo ele, a grande incidência de pacientes moldou sua experiência do ponto de vista cirúrgico, fator fundamental para sua especialização em cirurgia plástica.
“Muitas pessoas dizem que cirurgia plástica não tem a ver com cirurgia geral, mas eu discordo. Você pegar a mão, aprender manusear, manipular o instrumental cirúrgico para sentir a consistência da pele no momento que vai fazer a incisão, saber a pressão que se pode colocar no bisturi para não aprofundar demais ou também não arranhar a pele ao invés de cortar, são detalhes inimagináveis e que a cirurgia geral molda te dando uma extensa bagagem”, completa o médico.
Renato indica o hospital Federal dos Servidores do Estado como a melhor opção para um médico, porém, só os quatro primeiros colocados no concurso tem a chance de trabalhar no local. Ele foi um dos quatro do seleto grupo em três anos pesados de muito trabalho e muita dedicação.
Na cirurgia plástica é comum um médico terminar a residência em um hospital e continuar dependendo de outro profissional mais experiente para orientar em outras cirurgias. Tal fato não acontece no hospital dos servidores, pois o profissional sai realmente preparado para o mercado. Evidente que o médico sempre se recicla com novos aprendizados, mas o hospital dos servidores prepara efetivamente para o mercado de trabalho e ensina operar de maneira independente, sem precisar de auxilio ou condução de outro profissional.
Além disso, Renato sempre teve uma preferência pela cirurgia reparadora. “Claro que considero a cirurgia estética maravilhosa e poder ajudar as pessoas a melhorar a autoestima transformando a vida do paciente é gratificante, mas considero muito relevante, o que muitas vezes é negligenciado, a cirurgia plástica reparadora, tratamento de doentes queimados, úlceras por pressão em pacientes acamados que sofrem lesões ou até traumas extensos e traumas de face”, explica Renato.
E foi por identificação no segmento da cirurgia reparadora que o médico acabou fazendo um dos únicos serviços de residência em microcirurgia disponível no Brasil no Inca, Instituto Nacional do Câncer. A microcirurgia é um tipo de cirurgia com auxílio de aparelhos como microscópios e lupas que contribuíram para aumentar as habilidades do cirurgião.
Referência como profissional, Renato tem como objetivo divulgar seu trabalho como cirurgião plástico especializado e de excelência e ainda conscientizar pessoas sobre a importância da cirurgia plástica ajudando entender que é muito além da estética. Para o médico, a cirurgia plástica e reparadora tem o poder de melhorar a autoestima, transmitir autoconfiança e fazer com que o paciente goste do reflexo do espelho.
Para acompanhar mais sobre seu trabalho e procedimentos profissionais seu Instagram é @dr.renatosa e o Facebook: Dr Renato Sá
Conteúdo produzido por Seja Mais Digital e enviado por Joyce Silva.