![“Mandaram tirar a roupa”, cantora da Banda Uó diz ter sido trancada em sala com seguranças de aeroporto do RJ](https://observatoriodosfamosos.com.br/portal/wp-content/uploads/2018/03/c310977c39aaba72cdee761a6cee1626.jpg)
A apresentadora, cantora e vocalista da Banda Uó, Candy Melody, usou as suas redes sociais na manhã deste domingo, 04/03, para fazer uma denúncia contra agentes do Aeroporto Internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, localizado no Rio de Janeiro.
Veja também:
Conheça as 5 musas do Carnaval de São Paulo, incluindo a rainha de bateria da Mocidade AlegreChristina Aguilera faz show histórico no CarnaUOL e coloca funk em seu repertórioSucesso nos anos 2000, o rapper jamaicano Sean Paul faz show com vários hits no CarnaUOLDe acordo com a artista, enquanto se preparava para realizar uma viagem a Brasília, onde realizaria o último show da banda, os funcionários do aeroporto mantiveram Melody “detida” por conta de seus documentos: “Meio que detida no Galeão, dois caras queriam me revistar porque meu documento estava no masculino”, disse a vocalista da Banda Uó.
“Eles não vão tocar em mim, eles trancaram a porta de uma cabine, mandaram eu tirar a roupa, eu não vou cooperar com isso. Não é piada, gente, é verdade”, afirmou Mel que se se tornou a primeira mulher trans a protagonizar a campanha Outubro Rosa da Avon pelos Stories do Instagram.
A cantora achou que se tratava de uma revista comum em suas bagens:“Eu só não fui mais coagida porque a equipe estava comigo”, declarou a apresentadora do Estação Plural, programa voltada à comunidade LGBT da TV Brasil.
O Observatório dos Famosos tentou contato com a assessoria da cantora, mas não localizou seus assessores. Já a assessoria do Aeroporto Internacional Tom Jobim procurou o nosso site e declarou o seguinte:
Com relação ao ocorrido durante o embarque da cantora da Banda Uó, Candy Mel, o RIOgaleão informa que o procedimento de inspeção de segurança é ditado por normas da ANAC (RBAC 107.121 – Resolução 207). Tal procedimento é realizado indistintamente em todos os passageiros com intuito de garantir a segurança da Aviação Civil. Quando o acionamento aleatório automático ocorre, como foi o caso da cantora, qualquer passageiro passa por busca pessoal realizada por um agente do mesmo sexo, em uma sala reservada ou em público, à escolha do viajante. Como o bilhete que a cantora apresentou constava nome masculino, houve o entendimento que um agente deveria fazer a revista. O RIOgaleão reforça que reprova qualquer forma de preconceito, zela pelo respeito a todos e pelo cumprimento da legislação.
Fãs da artista manifestaram preocupação: