Marco Pigossi chamou atenção ao revelar para o público a sua verdadeira orientação sexual, após anos de especulação. Agora, o artista resolveu abrir o coração e falar sobre a autoaceitação depois de sair do armário e expor a homossexualidade. Marco ainda destaca que a decisão de se assumir veio no momento certo e que já estava em dívida com a sua comunidade.
Durante a coletiva de ‘Corpolítica’, documentário produzido por ele e com direção de Pedro Henrique França. O projeto ganhou o Prêmio Fênix na categoria ‘Melhor Documentário no Festival’ do Rio 2022. Dessa maneira, o ator desabafou: “Esse filme é pessoal, uma das coisas mais bonitas de autoaceitação e saída do armário, de um peso que carregava há muito tempo de ser uma pessoa homossexual e não saber como se colocar nisso. Não existia isso dentro da TV. Eu tinha uma certa dívida com a minha comunidade, com esses corpos e quanto me violentei não sendo“, disse Marco Pigossi.
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Ainda durante o bate-papo com os jornalistas, o artista declarou: “Esse filme é uma das coisas mais importantes que aconteceu para mim e espero que seja para todo mundo. Espero que toque o coração das pessoas. Esse filme fala de amor e quer abrir diálogos“, observou ele.
Vale lembrar que foi em 2021 que o ex-global revelou estar vivendo um relacionamento com o cineasta italiano Marco Calvani. Durante uma participação em um podcast, em 2022, Pigossi revelou como conheceu o amado. “Quando eu o conheci, ele falou: “Eu me chamo Marco”. E eu falei: “Putz… Isso não vai dar certo, não dá” (risos). Foi uma surpresa (a recepção dos internautas ter sido boa), mas… É o padrão, né? São dois homens brancos, bonitos, que podem ter uma casinha… Isso a gente até aceita, né? (…) Meu processo foi muito diferente. Eu criei esse termo que é o ‘privilégio do armário’. Eu vivi no armário por muito tempo”,
*com colaboração de Savanna Machado