A venda da mansão de José Rico, avaliado em R$ 15 milhões, ainda enfrenta dificuldades, sem atrair compradores após dois leilões e uma tentativa de venda direta, que chegou ao fim no último dia 31 de janeiro sem interessados. Este imóvel, conhecido como “Castelo do José Rico“, tem mais de 100 quartos e está localizado em Limeira (SP). A venda é parte de um esforço para liquidar dívidas trabalhistas, destacando o complexo legado do cantor falecido em 2015.
A tentativa de vender a grandiosa mansão deixada pelo cantor sertanejo José Rico tem se mostrado um desafio para a Justiça. Apesar do valor mínimo de R$ 13,6 milhões, a propriedade com mais de 100 quartos localizada em Limeira (SP), não encontrou interessados até o momento. A mansão, que ficou conhecida como o “Castelo do José Rico”, é um reflexo das ambições e do sonho do artista de criar um refúgio familiar e um estúdio musical.
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Desde a morte de José Rico em 2015, a mansão passou por dois leilões públicos, ambos sem sucesso. A justiça então optou por uma venda direta, que também não atraiu ofertas. O impasse na venda reflete não apenas o desafio de liquidar um bem de tamanho e valor tão significativos, mas também a singularidade da propriedade, que requer um comprador com visão e recursos específicos. Além disso, rumores de que o local seria mal assombrado acabou assustando o público.
O “Castelo do José Rico” é mais do que uma residência; é a materialização de um sonho. Com uma área total de 4,8 hectares, o imóvel possui uma arquitetura que remete aos castelos medievais, completando a visão do cantor de um lar majestoso. No entanto, apesar da grandiosidade, a propriedade apresenta sinais de abandono, com mato crescente, janelas quebradas e pichações, evidenciando os desafios enfrentados na manutenção de um bem tão único.
A venda da mansão está atrelada ao pagamento de dívidas trabalhistas, resultado de uma ação movida por um músico que trabalhou com a dupla Milionário e José Rico. A decisão judicial, que visa compensar o trabalhador por direitos não atendidos, coloca em perspectiva a complexidade das responsabilidades legais e financeiras associadas ao legado de artistas.
O destino final deste imóvel icônico é ainda incerto, especialmente depois de ficar encalhado mais uma vez, segundo o g1. Apesar disso, sua história permanece intrinsecamente ligada à trajetória de José Rico, refletindo tanto seus sonhos quanto os desafios enfrentados após sua morte.
Antes de sua partida em 2015, José Rico desvendou alguns dos enigmas que cercavam sua grandiosa residência. Em um bate-papo revelador com Michel Teló para o Fantástico, ele desmistificou a lenda da cigana que teria previsto que ele nunca deveria parar de construir sua casa. “São apenas lendas”, declarou o cantor, pondo fim a um dos muitos mitos que envolviam o castelo.
Hoje, o que resta é um cenário de desolação e decadência. As marcas do tempo são evidentes: janelas estilhaçadas, muros grafitados e a natureza retomando seu espaço. A piscina, agora vazia, exibe uma cruz imponente, espelho da que José Rico ostentava em seu peito, simbolizando sua fé inabalável.
Mas, à medida que a noite cai, o castelo ganha vida de uma maneira diferente. Ecos de vozes distantes, passos sem dono e sussurros misteriosos permeiam os corredores, alimentando rumores de que o espírito de José Rico ainda vaga por lá, talvez buscando a paz que não encontrou em vida.
A família, com esperança de resgatar o legado do cantor, tinha planos grandiosos para o castelo. Imaginavam-no como um santuário da música sertaneja, um museu vivo repleto de memórias, canções e, quem sabe, a presença etérea do próprio José Rico, o que acabou não acontecendo.
Veja fotos do castelo abandonado de José Rico:
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