
A espera angustiante continua para André Felipe de Souza Pereira Alves, o acusado de divulgar fotos da autópsia de artistas sertanejos, incluindo a falecida Marília Mendonça. Nesta semana, a Justiça do Distrito Federal manteve sua prisão preventiva, reafirmando que ele permanece sob custódia do Estado. André já estava atrás das grades por 134 longos dias, e a Corregedoria da Justiça do Distrito Federal estipula um limite de 178 dias na primeira fase do procedimento do Júri.
Veja também:
Murilo Huff revela 'limite' na relação com o filho que teve com Marília MendonçaMãe de Marília Mendonça revela plano de adoçãoMurilo Huff diz que filho com Marília Mendonça está aprendendo músicaO portal Splash, do UOL, entrou em contato com o advogado Robson Cunha, que representa a família de Marília Mendonça. Sobre a decisão judicial, ele afirmou: “Da nossa parte, acreditamos na justiça e que sirva de exemplo para a sociedade”.
Por sua vez, a Defensoria Pública do Distrito Federal, responsável pela defesa do acusado, se limitou a informar que “o processo judicial é sigiloso e que as informações devem ser fornecidas apenas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)”.
Relembre o caso do vazamento de fotos de Marília Mendonça

O caso remonta a abril, quando fotos da autópsia de Marília Mendonça vazaram em grupos de WhatsApp. A Polícia Civil do Distrito Federal agiu rapidamente e prendeu o suspeito, André Felipe, residente em Santa Maria, DF.
Durante o interrogatório, o homem admitiu ter compartilhado as imagens macabras no X, antigo Twitter, resultando no bloqueio de seu perfil na rede social, ainda que com duas semanas de atraso.
Em maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios denunciou André, tornando-o réu em diversas acusações, incluindo o crime de vilipêndio a cadáver, crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos, crimes contra a incolumidade pública e atentado contra a segurança de serviços de utilidade pública, entre outros.
Além disso, ele enfrenta acusações de uso de documento falso, preconceito e intolerância racial, já que seu perfil no Twitter continha postagens racistas e apologia ao nazismo, acrescentando uma dimensão sombria a esse triste episódio. Na época da divulgação do conteúdo, a família de Marília Mendonça pediu que as imagens não fossem repassadas.
Confira mais notícias sobre música sertaneja no Movimento Country com Lauan Brito