No Dia do Funk, MC Pitu e Young Di celebram a importância do gênero: “Nasceu nas comunidades e vem mudando realidades”

No Dia do Funk, comemorado nesta sexta-feira (12), MC Pitu e Young Di falam sobre a importância desse gênero que tem influenciado tantas vidas e comunidades. Os artistas, que fazem parte da GDM Records, destacam como o ritmo tem desempenhado um papel crucial na representação das realidades das periferias e na luta contra o preconceito.

“O funk tem uma história muito forte, principalmente por ser um ritmo que nasceu nas comunidades e vem mudando realidades. É um gênero que sempre deu voz aos ‘excluídos’ e que fala sobre realidades que nós presenciamos, mas que muitas vezes são ignoradas pela sociedade. Hoje, vemos que aos poucos os artistas da cena urbana estão conseguindo conquistar espaço e respeito, no entanto, há uma grande luta por trás, principalmente diante de todo o preconceito que ainda existe”, diz Young Di.

Para MC Pitu, a data vai muito além uma celebração, sendo também um lembrete de como a música pode ser uma ferramenta de transformação social. “Como um artista em ascensão, tenho o privilégio de ser parte dessa evolução. Saímos de um gênero desacreditado, para um ritmo que vem mudando vidas. O funk está sempre se reinventando, incorporando novos elementos e influências, mas sem perder suas raízes. Acredito muito no futuro positivo, com mais artistas ganhando reconhecimento e levando a nossa cultura para o mundo todo”, afirma.

Young Di também reconhece a importância de homenagear aqueles que abriram portas para o funk e continuam lutando para o reconhecimento do gênero na indústria musical. “Temos vários nomes que vieram pavimentando o caminho para chegarmos onde estamos. Com certeza, hoje é um dia para celebrar os pioneiros, mas também quem segue trabalhando para que a gente consiga nosso espaço”, expressa.

MC Pitu, por sua vez, reforça o compromisso dos artistas para que o funk ultrapasse cada vez mais barreiras. “A música pra mim é uma paixão e uma missão, é uma forma de me expressar e de me conectar com pessoas. Que a gente possa comemorar e também lembrar que o trabalho está só começando”, declara.