As falas machistas de Abel Ferreira repercutiram nas redes sociais e na imprensa nesta segunda-feira (26). O técnico do Palmeiras causou polêmica ao responder a jornalista Alinne Fanelli durante uma coletiva de imprensa, dizendo que só três mulheres tinham o direito de pedir explicações a ele: sua mãe, sua esposa e Leila Pereira, presidente do clube paulista. O assunto incomodou Adriana Araújo, âncora do Jornal da Band.
“Vocês tem que entender que eu tenho que dar satisfação a três mulheres só. Minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras. São as únicas que têm o direito de falar comigo e pedir explicações. Por que perdeu? Por que se lesionou? Os outros podem falar, se manifestar, podem elogiar e podem criticar, porque o treinador tem que saber ouvir elogios”, disse ele durante a coletiva. As falas de Abel, claro, incomodaram Adriana Araújo.
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No principal telejornal da emissora, Adriana fez questão de detonar a postura de Abel Ferreira, ao vivo, e classificou a fala do técnico como “covardia”. “Sobre o caso do Abel Ferreira, ele ofendeu a nossa colega, a competente Alinne Fanelli! Ele coloca, com as palavras dele, a mulher em uma subcategoria, e que caberia ao homem dar atenção ou não, ao que uma mulher diz”, iniciou.
E prosseguiu: “Esse mundo, Abel, não existe mais! Há décadas, nós lutamos e nos recusamos a ficar nesse lugar! Por isso as suas palavras não ofendem só a Aline, mas também a mim, atingem a sua mãe, sua mulher, as duas filhas, todas as mulheres nas arquibancadas ou em casa, torcendo pelo Palmeiras. O telefonema, às escondidas, com o assessor ali em cima, pressionando e temendo o escândalo, não vale como retratação! Digno, é fazer isso na frente das câmeras, pedir desculpas, como fez quando agrediu a Aline! Do contrário, é só sinal de covardia!”, disse Adriana.
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