Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, revelou os bastidores da polêmica que se envolveu com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, após o político ter criticado o uso de “dinheiro público” para a gravação do filme Bruna Surfistinha, lançado em 2011 com Deborah Secco no papel principal.
Em sua recém-lançada autobiografia, a ex-prostituta relatou os ataques que recebeu na época. “Entendo que quem diz ser cidadão do bem, precisa pregar um falso moralismo para não chocar, nem decepcionar a família tradicional brasileira. Enquanto ele citou meu filme como exemplo de coisa ruim, o orgulho que tenho da minha trajetória apenas aumentou, só eu sei o que passei até colher meus frutos e ninguém vai tirar isso de mim”, disse ela.
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Além de ter ficado chateada, Bruna Surfistinha disse que foi alvo até ameaças de morte vinda dos apoiadores de Bolsonaro, a quem ela engrossou nas críticas. “Diante esse fato, comecei a ser atacada com intensidade por redes sociais. Senti na pele o quanto eles são militantes agressivos que não descansam e, sentem prazer em xingar e ameaçar vidas alheias que não concordam com a mesma visão política deles”, lembrou.
“Não fiquei abalada com o conteúdo das mensagens, o que me abalou foi a energia pesada que veio para cima de mim, consequência de inúmeras pessoas sentindo ódio por minha existência, me desejando mal e até mesmo minha morte”, explicou Surfistinha.
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