Freddie Mercury e Michael Jackson são dois dos grandes nomes da música! Entretanto, além de carregar a fama com eles, ambos tinham muitas coisas em comum e chegaram a gravar uma música. Em uma entrevista dada para a rádio Checa [radio.cz], Peter Freestone, amigo íntimo do vocalista do Queen, contou detalhes dessa parceria. Esta é uma matéria traduzida por MJ Beats.
RCZ: Foi um trabalho agradável estar tão perto de alguém que era uma grande estrela?
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PF: “Acho que a maneira mais fácil de dizer isso é sim, era trabalho (eu sei disso porque havia dinheiro indo para o banco a cada mês), mas realmente eu estava, basicamente, vivendo a vida de Freddie. Foi incrível. Eu tinha a parte mais fácil: Eu poderia gastar o que ele realmente trabalhou duro para ganhar. Eu fazia as compras e ia a leilões para ele, sabe, essa era a parte mais fácil do trabalho.’’
RCZ: Eu li que Freddie Mercury, como muitas estrelas, era uma pessoa diferente por trás de portas fechadas, que ele era alguém que valorizava intensamente a sua privacidade. Isso é verdade?
PF: “Sim, muito. Mesmo quando ele convidava amigos para Garden Lodge, sua casa, pessoas que ele conhecia … ele mantinha o papel do artista. Ele só era realmente ele mesmo, quando havia em Garden Lodge apenas quatro ou cinco das pessoas mais próximas que ele conhecia. Então, ele poderia ser ele mesmo.’’
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RCZ: Existem três canções de Freddie com Michael Jackson gravadas há mais de 30 anos. Pelo menos duas delas já é bem conhecida, uma outra, chamada ‘Victory’, não é; você estava lá quando ela foi criada e porque ela nunca foi lançada?
PF: “Ela está com o Espólio do Michael — foi gravada em seu próprio estúdio em sua casa — Duas das faixas são conhecidas pelos fãs ao longo dos anos — State of Shock e There Must Be More to Life Than This. Uma no álbum dos Jacksons e a outra do Queen, mas a terceira, Victory, que nunca foi ouvido antes. Eu ainda tenho algumas lembranças dela, porque eu estava lá quando ela foi gravada no estúdio. Na verdade, na fita original — e eu não sei se isso ainda existe — eu toquei o que você ouve como um bumbo. Só que não é um bumbo: o que você ouve é a porta do banheiro! Eu tinha que ficar lá por cinco minutos batendo a porta do banheiro! Então, sabe, eu acho que vai ser algo que as pessoas irão gostar.”
RCZ: Esperemos que lancem algum dia!
PF: “Espero que sim!” (Risos)
RCZ: Você acha que essa música será sucesso?
PF: “Eu realmente espero que sim. Acredito que vai valer a pena a espera.’’
RCZ: De onde veio o impulso de trabalharem juntos?
PF: “A primeira vez que eu ouvi sobre isso foi quando Michael veio para um show do Queen em Los Angeles. Eu me lembro dele falando no canto com Freddie e John. Depois Freddie disse: ‘Huh! Michael diz que devemos fazer algo juntos, porque ele amou “Another One Bites the Dust”. Então, Freddie disse: ‘Ele quer se encontrar para gravar. Ah, mas isso nunca vai acontecer, é só conversa!’. Meses mais tarde, ele recebeu um telefonema de Michael e convidou-o para gravar.”
RCZ: Sobre as gravações: foram feitas em dias diferentes?
PF: “Não, isso foi o mesmo dia. Tanto um como outro estavam muito ocupados com gravações e turnês. Michael pediu que Freddie acabasse “State of Shock “ porque ele queria para o álbum “Victory” dos Jacksons. Mas Freddie tinha muito pouco tempo e ele não consegui terminá-la. Então, Michael sugeriu que Mick Jagger e Freddie concordou. Por razões de tempo, os dois não conseguiram entrar no estúdio novamente.’’
RCZ: Como é que a qualidade dos vocais de ambos se colidem mas ao mesmo tempo se complementam…
PF: “Acho que é porque eles eram diferentes e isso funcionou muito bem. Ambos tinham vozes poderosas, parecia quase como uma competição. Você usou a palavra certa era um “complemento”